Tia Rosy
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
terça-feira, 18 de dezembro de 2018
MODELO DE RELATÓRIO
DESCRITIVO
IDENTIFICAÇÃO
Nome do aluno:________________________________________________________________
Filiação:_____________________________________
,_________________________________
Data de Nascimento: ____/_____/_________ Série: ____________________
Tipo de deficiência: ______________________________
Aspecto sócio-emocional
Em relação à socialização com seus pares a educanda
consegue manter uma boa relação; demonstra gostar da escola, dos seus colegas e
professora, xxxxxx é uma criança tímida e retraída, porém, seus colegas e
demais funcionários da escola têm uma boa relação com a mesma. Em se tratando
do comportamento, prefere na maioria das vezes ficar sozinha, apenas
observando. Demonstra
ser uma criança alegre, prestativa e carinhosa, No intervalo fica calada,
apenas observando seus pares. Quando está no acompanhamento, é comunicativa e
gosta de cantar. Gosta de estar na companhia deles, porém, não brinca com os
mesmos, preferindo só observá-los.
Nos momentos de realização das atividades
individuais e em grupo a criança só realiza as atividades e participa mediante
a intervenção da professora. Manifesta bons hábitos de higiene
e utiliza expressões de cortesia quando é estimulada.
Apresenta lentidão
para realizar as tarefas, dispersasse com facilidade necessitando da ajuda da
professora para concluí-las; principalmente as atividades que envolvem a
escrita e pintura. Em algumas situações não concluiu o dever no tempo
determinado, sendo necessária a intervenção para realizar as mesmas. Em alguns
momentos faltou ter mais atenção com os materiais da sala de recurso
multifuncional e se concentrar durante as explicações das atividades.
Aspectos psicomotores
A educanda apresenta dificuldade na
motricidade fina e ampla; porém, foi possível verificar que em relação à
coordenação motora global, a mesma faz movimentos de arremessar e captar
objetos; ainda não consegue pular corda, não tem noção de lateralidade
(direita e esquerda, encima e embaixo, frente, traz, dentro, fora, em pé,
sentado, agachado); orientação espaço-temporal (longe, perto, noite, dia,
chovendo, ensolarado, nublado, ontem, hoje, conseguiu realizar com auxilio)
etc. Na motricidade fina, faz uso da mão direita, segue com dificuldade os
traçados e recorta também com dificuldade, devido à mesma ainda não ter
desenvolvido força e apreensão; consegue realizar a atividade de encaixe e
pareamento com auxilio faz movimento de rosca e de pinça com
autonomia. Ainda não apresenta equilíbrio corporal acompanhando com
insegurança e os movimentos sugeridos nos jogos. Participa ativamente das
brincadeiras propostas.
Aspecto cognitivo (aprendizagem)
Apresenta
atraso na linguagem; está no nível pré - silábico conforme Emilia
Ferreiro. Identifica as letras (a, e, o, u, f, m e b), e os números (1 e
4). Em relação à atividade no computador (softwares) a aluna realiza com
entusiasmo e no tempo estipulado; necessitando de ajuda para movimentar o mouse
ao local solicitado.
Na expressão oral, a criança só expõe suas idéias
mediante a solicitação da professora, ainda não consegue organizar essas
informações de maneira correta para expor com coerência quando lhe é
solicitado.
A educanda apresenta um quadro acentuado de
desatenção e atraso no desenvolvimento cognitivo; nos jogos que envolvem
raciocínio lógico a mesma apresenta dificuldade, necessitando de auxilio para
realizá-los; como quebra-cabeça, jogo da memória, encaixe. Não relaciona os
números a sua sequência numérica, não estabelece a relação entre número e
quantidade; identifica algumas cores primárias e as
nomeia. Ainda não consegue nomear as formas geométricas,
identificar os sons dos objetos do cotidiano.
Trabalho realizado pela escola referente à
dificuldade da criança
Conversamos com a mãe sobre as dificuldades acima
descritas e orientamos que buscasse atendimento com outros especialistas; uma
equipe multidisciplinar, como fonoaudiólogo, fisioterapeuta e psicopedagogo,
para que a aluna possa desenvolver melhor suas competências e habilidade,
melhorando assim o processo ensino aprendizagem. Foi sugerido à família
que trabalhassem a questão da autonomia com a criança através do
desenvolvimento de atividades que a propicie em momentos de exercício dessa
habilidade e manter o diálogo, orientando e trabalhando limites.
Aspectos relacionados ao acompanhamento familiar
A criança tem apresentado um ótimo acompanhamento.
A família e escola devem caminhar juntas para o desenvolvimento da criança.
Recomendações a serem seguidas no próximo ano.
As dificuldades apresentadas por xxxxxx são
notórias. Acredita-se que ao continuar freqüentando a sala de recurso
multifuncional, exista a oportunidade de um atendimento mais focado nas
dificuldades específicas da mesma, contribuindo assim para os avanços na
conquista de sua autonomia e aprendizagem. O trabalho com atividades
diferenciadas e específicas nas seguintes áreas, por esses motivos não se pode
reter a aluna mais um ano devido apresentar avanços significativos de acordo
com suas possibilidades e assim no próximo ano.
Recomendamos que a mesma continue com atendimentos
na sala de recursos e também com profissional de apoio para orientar em suas
atividades de vida diária e também escolar.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2018
ORIENTAÇÃO DE COMO ELABORAR RELATÓRIO INDIVIDUAL DO ALUNO.
O relatório individual do aluno está
entre as principais atribuições dos educadores, sobretudo aqueles que lecionam
para o ensino infantil e fundamental. Nessas etapas, esse
tipo de documento torna-se indispensável para que as partes envolvidas saibam
como está o desenvolvimento de cada aluno nas atividades em sala de aula.
A escola, tanto a
particular quanto a pública, conhecerá através do relatório escolar do aluno, quais os resultados do
professor durante o semestre ou o ano letivo. O principal índice considerado
é a evolução progressiva do estudante. e por isso o parecer surge como uma
ferramenta muito válida.
Já os pais e
responsáveis pelas crianças ou adolescentes, também terão acesso a esse
relatório. Ele pode ser apresentado a eles durante a reunião de pais e mestres,
realizada em uma periodicidade determinada por cada instituição. É uma maneira
muito eficaz de mostrar a eles como os filhos, com dificuldades de aprendizagem
ou não, estão indo em relação ao conteúdo e ao comportamento.
Tanto no ensino infantil
quanto no fundamental, o parecer
descritivo deve conter informações sobre estes aspectos:
1.
Cognitivos: coloque referências àquilo que foi passado em sala
de aula e como o aluno em questão absorveu o aprendizado. Fale sobre as suas
conquistas nas matérias ensinadas, as principais dificuldades, o que está sendo
ensinado e quais serão as próximas lições - mostre um pouco de sua didática e
do conteúdo programático para o período.
2.
Sociais: escreva sobre o comportamento do aluno em relação aos
colegas e aos adultos envolvidos, como os educadores, coordenadores e demais
funcionários da escola. Exponha no papel características de sua postura ao
brincar, nas atividades em sala, nos passeios, na hora do lanche, entre outras
ações cotidianas ou extras.
3.
Emocionais: esse é um aspecto importante a ser inserido, já que
muitas crianças levam para a escola problemas provenientes da família,
angústias e situações ocorridas com os colegas. Fique atento a momentos de
ansiedade que ele possa ter, reações adversas em caso de frustrações,
possível bullying, e demais pontos.
4.
Físicos: os professores, sobretudo os de ensino infantil, devem transpassar para o
documento as evoluções psicomotoras das crianças. Entre a faixa etária
de zero a 5 anos há inúmeras modificações quanto à parte física, como o início
do caminhar, do correr, da firmeza ao pegar as coisas, comer e se limpar
sozinho, amarrar os sapatos, enfim. Muitas características merecem ser escritas
nesse caso, auxiliando pais a continuarem incentivando seus filhos em casa.
Precisamos explanar
também sobre a valorização do relatório
escolar do aluno na educação especial inclusiva. É
indispensável que esse documento seja redigido no caso de alunos com
dificuldades de aprendizagem - como discalculia, dislexia e TDAH, por exemplo - e também com deficiências físicas e/ou
intelectuais. Exponha no parecer tudo o que possa ser pertinente para mostrar
os ganhos significativos ao longo do semestre ou do ano, e também as dificuldades
enfrentadas.
Segue
abaixo, algumas sugestões que podem auxiliá-lo (a) para não errar ao abordar
os pontos negativos do
aluno:
Em relação a assimilação e fixação dos conteúdos:
O aluno é bom, porém tem necessidade de consultar o professor.
Em relação a assimilação e fixação dos conteúdos:
O aluno é bom, porém tem necessidade de consultar o professor.
O aluno
possui dificuldade, e dependente do professor, mas realiza as tarefas apesar de
demorar para concluí-las.
Concentração e atenção às explicações em sala de aula:
Concentração e atenção às explicações em sala de aula:
O aluno
participa somente quando é solicitado.
O aluno não participa da aula. Demonstra apatia.
O aluno não é participativo, conversa e atrapalha os demais.
Quanto ao relacionamento do aluno com os colegas:
Demonstra timidez. Gosta de se isolar dos demais.
Não gosta de ser contrariado.
Demonstra resistência em fazer trabalhos em equipe.
Quanto à disciplina:
O aluno conversa, porém acata as regras da sala.
O aluno é indisciplinado.
Quanto ao reforço:
O aluno necessita de reforço e comparece a todos.
O aluno necessita de reforço, mas não comparece.
O aluno comparece aos reforços, mas apresenta resistência em realizar as atividades propostas.
Quanto ao material usado em sala e lição de casa:
O aluno realiza a lição de casa sem capricho.
O aluno não realiza a lição de casa.
O aluno traz todos os materiais necessários.
O aluno esquece o material escolar.
Quanto à Leitura:
O aluno lê, mas não respeita os sinais de pontuação.
O aluno tem dificuldade na leitura das palavras.
O aluno não lê.
Em relação à assiduidade do aluno:
Falta muito, prejudicando no aprendizado.
O aluno não participa da aula. Demonstra apatia.
O aluno não é participativo, conversa e atrapalha os demais.
Quanto ao relacionamento do aluno com os colegas:
Demonstra timidez. Gosta de se isolar dos demais.
Não gosta de ser contrariado.
Demonstra resistência em fazer trabalhos em equipe.
Quanto à disciplina:
O aluno conversa, porém acata as regras da sala.
O aluno é indisciplinado.
Quanto ao reforço:
O aluno necessita de reforço e comparece a todos.
O aluno necessita de reforço, mas não comparece.
O aluno comparece aos reforços, mas apresenta resistência em realizar as atividades propostas.
Quanto ao material usado em sala e lição de casa:
O aluno realiza a lição de casa sem capricho.
O aluno não realiza a lição de casa.
O aluno traz todos os materiais necessários.
O aluno esquece o material escolar.
Quanto à Leitura:
O aluno lê, mas não respeita os sinais de pontuação.
O aluno tem dificuldade na leitura das palavras.
O aluno não lê.
Em relação à assiduidade do aluno:
Falta muito, prejudicando no aprendizado.
Possui excesso de faltas,
o que está relacionado ao seu baixo desempenho escolar.
Em relação a seus materiais:
Organiza com ajuda das professoras ou colega de classe.
Outras alternativas:
O ALUNO NÃO SABE – o aluno não adquiriu os conceitos, está em fase de aprendizado, pois...
NÃO TEM LIMITES – É indisciplinado ou não aceita regras.
É NERVOSO – ainda não desenvolveu habilidades para convívio no ambiente escolar, pois...
É AGRESSIVO – não gosta de ser contrariado ou advertido quando necessário.
É BAGUNCEIRO, RELAXADO E SEM HIGIENE – ainda não desenvolveu hábitos próprios de cuidado pessoal e de cuidado com seus pertences.
NÃO SABE NADA – aprendeu algumas noções, mas necessita desenvolver...
É LARGADO DA FAMÍLIA – Necessita de um maior acompanhamento familiar nas atividades escolares ou na sua vida escolar.
É DESOBEDIENTE – tem dificuldades em cumprir regras.
É APÁTICO, DISTRAÍDO – não procura participar das atividades propostas.
É PREGUIÇOSO – não procura realizar as atividades no tempo determinado para isso.
É DEPRIMIDO, ISOLADO, ANTI-SOCIAL – ainda não desenvolveu hábitos e atitudes próprias do convívio social.
É TAGARELA – Não costuma respeitar os momentos em que o grupo necessita de silêncio.
É EGOÍSTA – ainda não sabe dividir o espaço e os materiais de forma coletiva.
O QUE É IMPORTANTE ABORDAR NO RELATÓRIO?
• A avaliação deve sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em quê progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso salientar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no semestre;
• Não deve repetir nada (com exceção do comportamento) em relação ao registro anterior afinal, os conteúdos avançaram;
• Personalizar a redação de um aluno para o outro, buscando ser fiel em suas colocações.
• Se o aluno precisar de reforço especifique o motivo e não apensa diga as disciplinas.
• Procure descrever com riqueza de detalhes em cada campo do conhecimento.
SUGESTÕES PARA INICIAR O RELATÓRIO:
• “Com base nos objetivos trabalhados no bimestre/semestre, foi possível observar que o aluno...”
• “Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre/semestre...”
• “A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades/avanços em...”
• “Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...”
Em relação a seus materiais:
Organiza com ajuda das professoras ou colega de classe.
Outras alternativas:
O ALUNO NÃO SABE – o aluno não adquiriu os conceitos, está em fase de aprendizado, pois...
NÃO TEM LIMITES – É indisciplinado ou não aceita regras.
É NERVOSO – ainda não desenvolveu habilidades para convívio no ambiente escolar, pois...
É AGRESSIVO – não gosta de ser contrariado ou advertido quando necessário.
É BAGUNCEIRO, RELAXADO E SEM HIGIENE – ainda não desenvolveu hábitos próprios de cuidado pessoal e de cuidado com seus pertences.
NÃO SABE NADA – aprendeu algumas noções, mas necessita desenvolver...
É LARGADO DA FAMÍLIA – Necessita de um maior acompanhamento familiar nas atividades escolares ou na sua vida escolar.
É DESOBEDIENTE – tem dificuldades em cumprir regras.
É APÁTICO, DISTRAÍDO – não procura participar das atividades propostas.
É PREGUIÇOSO – não procura realizar as atividades no tempo determinado para isso.
É DEPRIMIDO, ISOLADO, ANTI-SOCIAL – ainda não desenvolveu hábitos e atitudes próprias do convívio social.
É TAGARELA – Não costuma respeitar os momentos em que o grupo necessita de silêncio.
É EGOÍSTA – ainda não sabe dividir o espaço e os materiais de forma coletiva.
O QUE É IMPORTANTE ABORDAR NO RELATÓRIO?
• A avaliação deve sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos. Registrar o que o aluno conseguiu e em quê progrediu;
• Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio-afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos;
• É preciso salientar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no semestre;
• Não deve repetir nada (com exceção do comportamento) em relação ao registro anterior afinal, os conteúdos avançaram;
• Personalizar a redação de um aluno para o outro, buscando ser fiel em suas colocações.
• Se o aluno precisar de reforço especifique o motivo e não apensa diga as disciplinas.
• Procure descrever com riqueza de detalhes em cada campo do conhecimento.
SUGESTÕES PARA INICIAR O RELATÓRIO:
• “Com base nos objetivos trabalhados no bimestre/semestre, foi possível observar que o aluno...”
• “Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre/semestre...”
• “A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades/avanços em...”
• “Com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno...”
Acreditamos que essas
informações possam auxiliá-los (as) na produção de seus relatórios.
“(...)
Por isso é que, na formação permanente dos professores, o momento fundamental é
o da reflexão
crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de
hoje ou de ontem que se pode melhorar a própria prática. (...) Quanto mais me
assumo como estou sendo e percebo a ou as razões de ser de porque estou sendo
assim, mais me torno capaz de mudar,
de promover-me...”
(Paulo Freire, p.39, 1996)
Bibliografia:
Freire, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes
necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
Fonte auxiliar (com
algumas modificações):
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